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sexta-feira, 27 de agosto de 2010


DESCONFIANÇA

(FIS)

Desconfiada, lá vem eu de novo com essa conversa,
Desde a primeira vez eu sempre fui,
Acentuou-se por causas das falhas,
E em meu peito ela feri e rui.

Como não desconfiar
Se não é comigo que estás?
Palavras são palavras a falar,
Mas a ação é que edifica e o que faz.

Ninguém é desconfiado por querer,
Se há desconfiança, há uma razão,
Minha razão estás cansado de saber,
Que mais poderei falar então?

Desconfiança não se cura com rispidez,
Eu bem sei que eu acredito se eu quiser,
Mas saibas que acredito só não tenho nitidez,
Então desconfio e não desconfio com prazer.

Quando se estar longe só há razões,
Para eu pensar o que não quero,
Vivo brigando com as emoções,
E resolver tudo isso é o que espero.

Desconfiada serei até enquanto perdurar essa situação,
Tenho direito de assim ser,
Embora meu direito a quase nada seja condição,
Mas a essa regra infelizmente não vou obedecer.
...
(DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS)

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