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quarta-feira, 3 de março de 2010


MÃOS VAZIAS

(FIS)

Tropeçando na mesma pedra chamada amor,
Amando e sempre sem ser amada,
Levo no peito um bocado de dor,
Busco no íntimo a vitória almejada.

Tantos sonhos em vão, tantos ideais,
Tanta obscuridade com tanto medo,
Tanto querer e nada mais,
Tanto silêncio e tanto segredo.

E tudo me foge da mão,
Minhas mãos parecem escorregadias,
Sempre recebendo NÃO,
Elas sempre ficam vazias.

E de repente pergunto a Deus,
Quando Ele tomará providência,
Quando me resolverei nos caminhos teus,
Como iniciar essa crença.

Porque sempre amar sem ser amada?
Porque buscar sempre sozinha?
Porque me iludir na madrugada?
E no outro dia eu ser só minha.
...
JP-PB, 03.03.10
...
(DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS)

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