
MÃOS VAZIAS
(FIS)
Tropeçando na mesma pedra chamada amor,
Amando e sempre sem ser amada,
Levo no peito um bocado de dor,
Busco no íntimo a vitória almejada.
Tantos sonhos em vão, tantos ideais,
Tanta obscuridade com tanto medo,
Tanto querer e nada mais,
Tanto silêncio e tanto segredo.
E tudo me foge da mão,
Minhas mãos parecem escorregadias,
Sempre recebendo NÃO,
Elas sempre ficam vazias.
E de repente pergunto a Deus,
Quando Ele tomará providência,
Quando me resolverei nos caminhos teus,
Como iniciar essa crença.
Porque sempre amar sem ser amada?
Porque buscar sempre sozinha?
Porque me iludir na madrugada?
E no outro dia eu ser só minha.
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JP-PB, 03.03.10
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